No dia 15 de setembro 1971, 12 ativistas zarparam de Vancouver num velho barco rumo à ilha Amchitka para impedir testes nucleares. Assim nascia o Greenpeace
Uma viagem pela vida e pela paz. Foi com esse pensamento que um grupo de ecologistas, jornalistas e hippies planejaram zarpar do porto de Vancouver, no Canadá, rumo ao Ártico, com um velho barco de pesca chamado Phyllis Cormack. O ano: 1971. O plano: impedir que os Estados Unidos levassem a cabo testes nucleares em uma pequena ilha chamada Amchitka, na costa ocidental do Alasca.
Bob Hunter, um dos fundadores do Greenpeace, em frente ao Phyllis Cormack.
Mal sabia o pequeno grupo de 12 ativistas que o ato de colocar a embarcação nas águas gélidas do Ártico marcaria a fundação do Greenpeace, hoje a maior organização ambientalista do planeta.
O barco, interceptado antes de chegar à ilha, não impediu que os Estados Unidos detonassem a bomba. Ainda assim, a viagem despertou a atenção da opinião pública, muito mais do que os próprios organizadores poderiam imaginar. A voz da razão prevaleceu e naquele mesmo ano os testes foram suspensos em Amchitka, então declarada santuário de pássaros.
A idéia de que alguns indivíduos podiam fazer a diferença por um planeta mais verde e pacífico se tornou realidade e amealhou uma legião de seguidores em todos os continentes.
Aos quase 40 anos de idade, o Greenpeace festeja não só as vitórias colecionadas por quatro décadas, mas também uma trajetória que começou graças à iniciativa de 12 ativistas a bordo de um velho barco e que hoje tem o apoio de escritórios em 40 países, três navios e a parceria de seus mais de três milhões de colaboradores mundo afora.
Primeira tripulação.
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